Countdown

domingo, 31 de outubro de 2010

Perguntas e respostas sobre a briga com a balança

Esse foi o tema que escolhi para abrir a semana. Amanhã é segunda-feira, dia internacional do Início da Dieta (e do fim é claro). O que basicamente tem me intrigado como pessoa, como noiva e como profissional, é o mecanismo que não nos deixa começar, continuar e ter sucesso na dieta. No encontro com as noivas na última quarta-feira, muitas me questionaram como estou conseguindo fazer o programa, qual o segredo, a chave para isso. Uma por sua vez, testou-me, perguntando, por várias vezes, como me mantenho focada, mesmo nos piores dias da minha vida. Saí de lá com um firme propósito. Tentar, pelo menos exercitar, o músculo cérebro e responder essas questões. Claro, sem pretensões científicas ou "cabecisismos"(adorei essa nova palavra). Inevitavelmente tenho que usar a minha experiência com o programa. Identifiquei algumas coisas para pensarmos juntas/os.

  • Marcar a data certa para o início. Descobri que não tem dia, hora ou lugar. O start se dá no momento que você se olha e não se reconhece mais,. Não gosta mais daquela figura no espelho. Esse é o momento crucial. O sentimento de infelicidade consigo, a frustração;
  • Percebi que a dieta é um ato de FÉ. Desculpe-me os religiosos ou não. A fé, afora a sua conotação espiritual, tem a ver com a crença em algo, acreditar que isso vai acontecer e se materializar. Notei, em algumas conversas, que as pessoas não acreditam que podem atingir os seus sonhos. Ficam com medo do fracasso e param com tudo. Então, ter a crença, a imagem que vou ficar do jeito que me faz feliz, é um dos aspectos que me motivam a vestir os tênis e abrir mão de muitas coisas;
  • Emagrecer é uma questão de abrir mão, ter limites, coisas que nem sempre gostamos. Outro ponto fundamental, pois foi após uma pequena orgia alimentar, que vi que a dieta precisa de limites, ou seja, que eu preciso me dar limites. Muitos de nós não querem abrir mão dos prazeres. De ficar no sofá vendo TV ou de comer aquela super ultra mega pizza. Além disso, de perceber que esse ponto quem dá, somos nós, no final. A comida, passa a ser algo que tenho que elaborar, raciocinar todos os dias, a cada momento.
  • Por fim, é um ato de tomada de decisão. Fazemos isso para tudo, em tudo, com tudo, exceto com o nosso corpo, pois, como não o enxergamos, o percebemos, agimos impulsivamente. Além de tudo, identifiquei que eu não sabia tomar decisões, em especial, nas que dizem respeito a mim e a minha imagem corporal.
Ao final de tudo, lembrando dos momentos excepcionais com as pessoas no encontro, deixo a dica. Devemos resgatar e construir novos valores com a dieta. Vai além da reconstrução corpora. A fé em si e na equipe, a confiança que o outro vai estar junto. Ética em não surrupiar calorias de mim mesma e, trapacear na quantidade de chocolates. De posição, postura, de fibra física e emocional para ultrapassar todos os desejos, obstáculos e dificuldades. De vestir a legg, colocar o Ipod e correr...Comece agora, nesse exato minuto, comprometa-se com você porque o noivo, o sofá, a pizza e a TV estarão ali e você?


Boa semana,
com carinho,
Flávia

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