Acredito que uma das principais barreiras ao processo de emagrecimento é o de quebrar paradigmas mentais. Um desses modelos mentais complicados refere-se ao frio. Diz-se que no inverno fica mais difícil emagrecer, seja pela alimentação, seja pelos dias frios e chuvosos. Deparei-me nessa semana com esse dilema, e percebi que deveria vencê-lo. Superar o frio tornou-se a batalha mais difícil por esses dias. Lendo a coluna do Moacir Scliar de hoje, vi que a hipotermia pode levar as pessoas a morte. Aos que se exercitam também. Porém, mesmo com esse alerta, vesti-me com todas as roupas de inverno possíveis e saí para caminhar, com a ajuda do meu noivo, que na melhor versão de um general francês, me motivou e, até em alguns momentos, empurrou. A sensação, nos primeiros minutos, foi de preguiça e muita raiva por ter que estar passando por tudo isso. Brabeza por me sentir tão pesada e gorda (fora as camadas cebolísticas de roupas), além de não poder desistir, pois como diz Guga, "desistir é para os fracos". Percebi que ao final da caminhada de 35 minutos (que faz parte dos primeiros passos do treino em casa), a sensação de prazer, de conquista foram maiores dos que as dores. Senti que a minha grande revolução não é contra o peso, mas sim contra os meus mais básicos pensamentos e emocões destruidores. Contudo, nessa primeira semana, todos esses tijolos de medo e fraqueza, foram vencidos pelas armas do amor, da coragem, e pasmem, pelo frio.
Nesse momento sou desafiada, novamente, a colocar os tênis e sair...a chuva fina e gelada não irá impedir....será?
Até o próximo post...
Flávia
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